quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

o elan a celebrar

O futuro a saudar
A sabia chegada, fruto saudade
o porvir não economizado em idade
o elan a celebrar
An cio vida,
um mergulho nos olhos do sol
pai do riso em giros,minor
ritornelo da dança decisiva
Passos galgam
galhos radgam tecidos
do a[r] cid [u]o
lagos alargam os horiozontes
da disforme forma
Ponto de discórdia do poema
à corda branda Sombra
bamba na taça degusta o samba
seja em tercetos, em duetos
ou em rupturas com sonetos


terça-feira, 7 de novembro de 2017

Paroles parodis

Talhado pela imperfeição
o silencio, outrora temido
agora canção
ritornelo, abrigo

soçabra o desejo
esfinge do ensejo
suspiro bastardo em seu leito
A alegria em raios contra o peito

o flanco berço do crepúsculo
traça o fio entre o olho e a contemplação:
- tarde ! que com seu cheiro e cores migra
rumo à lembrança
a ser invocada pelo imprevisto
raro plano incerto afeto feito em plen efeito


o doce ego anseia ultrapassar seu defeito

terça-feira, 29 de agosto de 2017

à espera da quinta, elegia


não mais segunda
seja em francês,
alemão, árabe, português,
vai à nova língua, o poeta
à espera de quinta
elegia futura
onde os cimos
trazem à cor,
as flores
refletidas no rosto contemplado.

Este salto personifica a liberdade
achada à fio
divindade no exterior dos labirintos atravessados,

livre o olhar evade a taça cheia de desejos
e fixa no lábio
esperando que outro
pouse ébrio



sábado, 24 de junho de 2017

compasso insólito

No limite o monólogo
desiste 
em ser
logo à baixo
compasso insólito
molda o passo
antes sólido
traço
dissolve em si
movente acorde
o abraço
o antes rude
movimento 
é cumplice
agora 
em olhos 
laços



quarta-feira, 12 de abril de 2017

as chamas que jorram das minhas canções

as chamas que jorram das minhas canções
chegam aos lagos,
aos lábios lapidados
em notas, quadros,
aos vales
onde os amantes
dançam à fertilidade
de seus corações insaciáveis e aveludados





terça-feira, 4 de abril de 2017

...essayes

Dans mes oreilles, susurrait
les rayons éloquents du soleil,
ils racontaient :
Le printemps finalment est arrivée
Ménilmontant est devenu coloré
La vie s'épanouit en fleurs brisées
Dans un cette nuit
je me suis perdu parmi
des danseuses et danseurs 
des yeux discrets
qui suivaient mes contours 
en dansant
dans ces yeux Toutes les chansons scintillaient
Les aèdes du Belleville chantent le retour des lévres
aux vents du printemps des rêveurs





quarta-feira, 1 de março de 2017

Aforismo poético

Português
Ha sempre beleza na espontaneidade dos encontros, e há mais ainda quando fogo dionisíaco é comum.
A vida sorri além do automatismo e logo tornamo-nos desobedientes aos regulamentos de deuses avessos à dança, e ortodoxos.
É triste quando a espontaneidade desses encontros se perdem na burocracia dos joguetes ou da moral de recalque.
A poética do gesto amolece e torna dançante corpos ébrios, livres de sentenças e ultimatos, girando em torno do que lhes apraz,
em torno de um sorriso de uma lua que brilha além de qualquer narcisismo ou hedonismo.
Pois, evocemos os encontros sob luares em rituais tribais fora de toda a domesticação estéril, fora da sensatez burguesa, pois,
afinal este mundo é mundo porque o concebemos como tal, e cabe a nós rasgar o protocolo e fazer da vida um ritornelo,
uma espiral que inspire-nos a viver e ser o ente poético, elan vital e não burocratas dos encontros forçados fatiados e fatigantes.
Autor: Um bêbado que encontrei outro dia num parque. Após encontro ele foi-se sem deixar notícias e seu nome

Français
Il y a toujours la beauté dans la spontanéité des rencontres, et il y en a encore plus quand le feu dionysiaque est commun.
La vie sourit au-delà de l'automatisme et bientôt devenir désobéissants à la réglementation des dieux à la danse, et les orthodoxes.
Il est triste quand la spontanéité de ces rencontres sont perdues dans la bureaucratie de jouets ou de rappel moral.
Le geste poétique adoucit et rend ivrognes de danse, corps libres des jugements et des ultimatums, tournant autour de ce qu'ils leur plaisent,
autour d'un sourire d'une lune qui brille au-delà du narcissisme et de l'hédonisme.
Alors, évoquons nos rencontres sous le claire de lune dans des rituels tribaux hors de toute domestication stérile en dehors du sens bourgeois, par conséquent,
après tout ce monde est le monde parce que nous le concevons en tant que tel, et il est à nous de déchirer(briser) le protocole et rendre à la vie un ritournelle,
une spirale qui nous inspire à vivre et devien un être poétique, un élan vital, et pas des bureaucrates des rencontres forcées et fatigantes.


CARNAVAL-Grécia 600 à 500 antes de Cristo


sábado, 11 de fevereiro de 2017

o branco frio espaço do quadro dissipado


Sem pretestos quero escorregar
no platô dos labios teus
e ébrio de seu veneno me encontrar
sin embargo hacer me nele, eu

ser legitimado
num janeiro hostil
atirado em cinzas fragmentado
prontos para o branco frio

espaço do quadro dissipado

oh mais bela das esperas
carregas as flores 
a vida a desabrachar-se

Abril, caro abril jamais
demoraste tanto de chegar !

sera que o trem que te traz
junto à primavera 
extraviou-se no deserto de gelo ?

L'Onirique lumière atemporelle(L'esquisse d'un poème érotique et d'amour)

Precoce perfeição
A beleza que esculpe sem descanso 
o teu rosto
vangloria-se 
de viver de habitar o o mais singelo 
e eminente(éminent) verso

(09-01-2017)

* Legenda amarela é a sujestão

L'Onirique lumière atemporelle (ou intemporelle )
précoce perfection de rêve
aucun vent t'a refusé une embrassade
c'était le temps qui a sculpté tes lèvres ?
Il semble que la beauté ne se fatigue jamais d'habiter ton visage
Tes seins, deux sommets que j'ai envie d'éscalader 
comme l'eau mes mains glissent sur ta peau
oh le fleuve essentiel, 
sans prétexte j'irai dans le sentier
où doucement s'incline le ciel

Dans l'attente d'une grotte, la porte du paradis
l'absence de temps cache le raccourcis
tandis qu'une chanson lunaire traverse l'atemporel(l'intemporel )

Nous frissonnons
la lune tombe devant nos yeux
c'est un film, un miroir silencieux
dans ce rêve, les mouvements des corps
un Boléro de Ravel 

Ps:Publicado no blog



Egon 

EGON SCHIELE (1890-1918) EROTISME

(1890-1918)

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

oh nove, partes de si em chamas

nada novo
a não ser a neve
sem chama.
oh nove
partes
de si em chamas
rumo ao riso
rito rico
que transporta risco
durante a dança