quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

o céu abria a boca por um longínquo instante



o céu abria a boca
por um longínquo instante,
e não era paródia duma falsa intensidade.

Sincronizado com os tambores
e regido pelos deuses da dança,
o corpo encenava
um dilaceramento no deleitar da força.
O abismo já era oculto aos olhos,
as aves de rapina dançavam a minha dança,
os raio vinham até mim...