Poesia, literatura, poesia ádiovisual, poesia da imagem, fotografia, dionysus e os encontros entre palavras e pinturas
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
o céu abria a boca por um longínquo instante
o céu abria a boca
por um longínquo instante,
e não era paródia duma falsa intensidade.
Sincronizado com os tambores
e regido pelos deuses da dança,
o corpo encenava
um dilaceramento no deleitar da força.
O abismo já era oculto aos olhos,
as aves de rapina dançavam a minha dança,
os raio vinham até mim...
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