domingo, 12 de julho de 2009



01/08/07

Atenua (tornar bem mais próximo): era uma busca no dicionário, e quando escrevi o texto elas estavam aí, então resolvi deixá-las


No meu canto manso só penso na dor
Se danço, dança
A saudade do que busco na andança
Assim, asfixio o torpor

Desdenho o outono desenho o inverno, de horror
Estações se perdem no durar criança
A selvageria reprime o que faz da canção, mansa
Envenena, torna fútil, o signo flor,

Configurado na neve
De julho encontrando agosto indisposto
Nadando a largo braço a pele ferve

Nas cordas da vida um vocal afoito
Em pleno ar um aliado se atreve:
Este, o vento, transporte melancólico, deste mesoito.

domingo, 5 de julho de 2009

A musa da ilha de gelo, calorosa

Na aurora ouço a primavera,
no tempo vitual, longo, no real, nao sei,
mas no encontro , uma gostosa e curta eternidade.

És deusa das montanhas geladas,
também és braseiro para meu coração que degela,
tens poderes nos gestos,
beleza no timbre.

Soa, tua voz, tão doce quanto um sonho em lagos
de ares leves e com uma canção de harpa.
oóó ... filha da água, irmã do vento,
penetras meu espírito com teus olhos,
têm eles a força da lua,
dispertam em mim um fascínio,
um enternecimento...