domingo, 16 de novembro de 2014

O Elementar























Eu, assim como a lua, sinto-me bem ao caminhar,
beijar o vento e fazer-me cúmplice de seu semear.
Diziam os Xamãs, que os ventos,
estes compositores de melodias silenciosas
sempre vem com suas carícias, confidenciar segredos,
as vezes veem vestidos com notas musicais
adornar o coulto indízivel à noite
momento em que a conexão está plena

sob a luz do silêncio

sob a luz do silêncio tramscrevi meus infortúnios
hiponotizado por canções milenaresatraversei os deserto da velha pérsia rumo ao sol,buscava mais silêncio,buscava na minha sombra verdades que me acompanhassem por eternidades,que fizessem-me desprender de minha solidão e que me reconectasse à sua essencia, e não à sua representação.Mesmo movido pelo vício da criação de edifícios conceituais que justificassemcada suspiro, cada gesto vital, eu seguia em minha empreitada.Isto fizera-me concluir que o retorno à solidão poética fazia-se indispensável,um retorno ao festivo em mim, à estrela danaçarina ofuscada pela verdade.Então, onde essa narrativa despretencisa chegará é impossível prever,porém, ela antecederá a fronteira entre duas línguas,entre às duas solidões,talvez ao ponto onde seja a sincronia entre as mutações das narrativas