segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

horizonte alvo e rubro


uma lua cor de fogo
naqule horizonte alvo e rubro,
enquanto alguns pingos repugnantes
insitaiam em furar muitas paciências,
mas jazziavamos noite em formas
sem pensar em prorrogar ansidade
de nunca chegar ao fim inalcancavel,
e sem acentos...
este era o testemunho
de um instante como devaneio,
como impermanencia...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

uma zebra arranho a céu[va]


agora mesmo! ja!
penso nos pingos vindouros
cuja ameaça de queda,
nos causa um certo temor.
uma repulsa pela água ácida,
do céu azul
num dia cinza,
numa praça
uma zebra arranho a céu[va]
de pedra voante,
na selva invisivel
do parque com sua
paisagem aniquilando
os olhos famintos de amor

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

memória e ausência de espaço

memórias, elas existem, consituem, e algo, como ausência a ela nos remete.
É de se deliciar com o vivido, mas doloroso querer retornar a um real parecido,
ou voltar ao mesmo ponto da memória.
E se não é possível passar por algo quase idêntico, um certo desgosto nos toma de assalto.
por isso remeto-me À música tocante do eu, pois, ela estravasa nas linhas do tempo.
Ela passa autônoma por todas essas fronteiras, e com ela é possível
entrar nessa ausência de espaço.