terça-feira, 19 de agosto de 2008

É sonho, o passar em horas

é sonho, o passar em horas
no livro que leva pra longe
da totalidade real reconhecida
como pesadelo na vida
que olha o homem
que não se olhade fora
e dentro disso desencontra-se
sob a égide de uma razão
que nasce sem sentido

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Políticos sujos e malvados. Apesar de vocês, continuamos a (sub)existir


apesar de hoje

Apesar de hoje,
Amanhã, na trilha terrorista
Do ódio em meu olho nú,
e cúmplice duma psique
ocupada de fumaça e erosão
Das camadas emotivas,
Do eu despedaçado, retraído
Pela compulsão niilista.
Busco a tirana paz, pelo conflito,
mesmo tornando-me refém do belicismo
dum coração corroído pelo tempo crono,
pela visão e contrastes da megalópole
sectária que,
não nos deixa ser do presente, amigo.
E os ressentimentos,
aflorados nos campos Elíseos da dor,
plagiando uma cachoeira-
caem do alto das pedras
de coberturas dos arranha-céus
nos santos salvadores
da maldição de existir
futilmente em meio ao vento,
fugaz como o que vejo,
e não é que é,
apenas ilusão óptica, um valor que,
apriori tapa a lacuna da busca
do veio a ser nesse momento,
via representação.
Freqüentarei os pretéritos
de um acontecer nessa estação
inquilina da memória,
para quem sabe,
fechar este poema
e mostrar que ele pode parar,
apesar de seu vasto itinerário
percorrido, e me descer destas palavras,
ainda insuficientes para descrever
o universo e os labirintos dum pensamento,
mas dentro dessa perspectiva,
concluir que mundo não cabe aqui.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Gozando em palavras sem signos

pro s apo et[ic]a podre idéia
de don docas dêces doz i dio tas
na mera mer da lia filha
prodígia do gozo frutrsado
de odissidente que aspas abrem
as pernas vaginais pra sair
sexo dúbio o l h a v a nado
e m oLHo do cu rustácio
a regal[o][d]ado nas ibéria s u
p o r t u g u e s a n d o rabos
de lava cus da bahia em meio a
roça de zé b(o)urr o preto
igua l e u lendo De LEU zé ontEm
nu C.C.J Á nada fezendo além das nuvens
e céu sem l(n)uA CHEIA
DE PELOS na buceta da noite
caliente de libido es con di do na
bunda sentada em K i
lubr i fica ob sena corria ao]signo
fór mu la do de carro baixo
iconoclastrava so signos
antes esta
bele
cidos

aprendendo a conviver com sua realidade(adendo À conviver consigo)

atingido o aprendizado da convivência com sua realidade, porém, não nos põe na condição de conformista, de aceitá-la e desistir de intervir nela. Aceitá-la simplesmente, da forma bruta que vem, pronta, sem tentar lapidá-la.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

levar a dia [n]te

lav a da larva
do lebre leve de pena
no rabo branco e manco
de ré música em pente
tocado a corda cabelo
cortado nos trópicos
adiante lápis
lapida a meta
física de pulo
pouso em proust
sem normaculta
cult
cool
cu

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

cadê deus ?

... era lá, naquele livro construído, símbolo de resistência, também de desajuste social, de hipocrisia, de dissimualçaõ,onde fascínoras camuflados de religiosos capitalsitas, rerpoduzem as mesmas( porém sutilmente) atrocidades vividas por ancestrais e semelhantes da cultura que recentemente passaram por tal disparate, em nome de uma vaidade transformada em desepero e baixa estima de um povo humilhado, mas guerreiro; alienado, mas de cabeça firme. Naquele livrinho, revolução da arquitetura, uma paródia se fazia: como nos navios, a classe dos leprosos tinha que permanecer escondida, anônima, pra sua doeñça social não contagiar os ex- coitados, agora no papel de algozes. Os sub-humanos estavam quase sentindo-se humanos, até riam, colocavam suas poltronas no subsolo, no mesmo porão que os coitados conhecem bem, para aliviarem-se do labor, e sentirem um pouco de vontade ou ilusão do que eram(pelo menos pareciam ser, os membros eram parecidos, não viam a diferença) gente igual a todos que transitam no cume, que preciam descer até as profundezas, lugar que fazia parte do seu intinerário. Mas os leprosos eram como espectros, assombravam a casta dos ex-coitados, e logo os ex, trataram de neutralizar a presença dos espectros que lhes assombravam. Ainda assim, essa minoria, encontrava no sol, sua válvula de escape, só não sabiam. Eram cegos. A vontade de vida estava na mesma altura da de potência, isso servia de combustível. E assim termina o dia presente nessas linhas, em breve o espaço aqui será o cenário dessa passagem que continuará se desdobrando e nos ensinando a desviar dos projéteis que nos disparam constantemente e que ...