segunda-feira, 3 de março de 2014

Notas para um futura cança, esfinge de uma saudade

na vez primeira
quando o encontro de nossos olhos
houve, atônitos,
uma afeiçaõ dominou-me,
e ainda, a chama mantém-se
Vivaz e ansiando
a próximo recorte
e de tus ojos me 'namori,
direi anos depois,
ainda tomado pelo afeto
bem nosso comum.
La luna, la musique
et l'amour de nous
toutes ces choses semblenten,
a mística desconhecida,
a canção sedenta de nossos
lábios a balbuciar,
traz o loin até nós,
cortando a lunha,
atenunado nossos sonhos.



É carnaval

Soam em ouvidos carnavalescos, também em apocalíticos,
os sons de trombetas, tumpets e desafinados gritos,
isso no auge do fogo Babylônico,
propriamente dito. Um signo em forma de jargão.
Enquanto isso, o mundo na experctativa de uma nova guerra bélica on-line,
à espera de um Deus que lave as cinzas do carnaval
e leve a tensão a um suposto Hades. O mesmo suposto Hades, onde criaturas fantasmagóricas e saltinbancos,
cadáveres fantasiados e com máscaras clamam pela vinda dos Titãs,
clamam por batalhas, empreitadas análogas às de Zeus. Negam, afirmam, se enganam, e o desespero dissimula-se, faz-se cançaõ nesses corções, prontas pra extrapolar o limite metafísico e serem cantadas no próximo carnaval.
Seguem desconexas as palavras de ordem, foram suspensas, junto ao Juízo,
Há excessão nesse durar, ha ventos totalitários que rumam a lado nenhum, há apenas ologramas em devaneios, a la carte.
No ritmo dessa marcha insensata, abastada de inzoineras paixões. Pode ser o fim da festa, pode ser o prícipio de apeisonamento e a bertura de uma cortina repleta de possíveis !!
É carnaval !
É carnaval !
É Carne a val !
É Sem aval
Saraval !