terça-feira, 24 de setembro de 2013

ó prima plena vera

ó prima plena vera
verá, a tu verá
 intensos sorrisos
sob teu sol
verás verás
as lágrimas de teu pranto
em nossas faces correr
à terra terá estará toda
atôa a a tua fértil febre
fresca ante o antes
anti-chuva
atura o fechar
de olhos do
sóbrio sol

sábado, 21 de setembro de 2013

Minmusique muda

Minmusique muda
me manque a man te
vejo arejar-se dentro
dum dum tocata la
icólumiar o ar escuro
de Bach sem critério
quem dera hermética
e mera quimera

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Hiatos

Ó Afeto, ó comum, Ó força,
pois, intuo: soçobras !
dia- adia ao amanhã,
de ti, o olhado longínquo,
está na tênue fronteira imaginária,
Hiatos se fazem as vítimas
de teu sistema,
afagador, filantropo,
por um quarto de estação,
assim és tu, vida,
és tu.
o raio vital
necessitado da célula agonizante.
E fresta esvai-se no sonho,
o possível se desmancha
no esquecimento do sono,
tornando abissal, o oceano
fronteriço de tuas propriedades,
enquato a lua clama por teu beijo apaixonado


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

esta terra trinunfará


esta terra triunfará sobre
seus parasitas,
a insitência da aurora
e dos arco-íris, apagarão
a intransigência das cinzas
gerados na queima da hipocrisia
e da ilusão, onde homens
e mutantes travavam batalhas
ferozes por uma grama de ar,
e a cada gota caída
uma morte.
Aspiramos o fim, e o recomeço,
é tempo de espera,
é tempo de espera
Embora, sem chuva...
essa terra triunfará

desnuda, cai a noite em olhares fugazes

desnuda, cai a noite em olharess fugazes,
cujos gestos voam imaginários
entre as pernas azuis da rua.
Antes da devastação do amanhancer
ainda brindaremos
cada raio avermelhado de sol,
cada escombro que nos mantenha guerreiro.
Selvagem e vulnerável o destino persiste
em abraçar os crentes
em meras coincidências divinas,
em dádivas de morcegos.

asas caídas noutras pontes

Atiro me ao son oro
 hori zonte
ontem futuro passado
alto eros, atrito entre alter-ego
arri-égua doce passa
ao passo dá a trégua
asas, caídas
noutras pontes
aponta o ponto
julge o jogo sujo
se aspira o papel
a este juiz
sem júbilo
jubilado duas,
ou numa meia vez
á voz rubra
retomada a sala do reitouro
mino mini deus
semi-nu
nunca nobre 
nem nota ne roda
não dança ó pé de rodo
de lôdo louro
laico laça a louça
longe logra
a sogra sombra sua
lombra 

sábado, 7 de setembro de 2013

noutras neutras noites

as dozes musicais
noutras neutras noites
soçobraram as axiomáticas crenças
Um raio de música
atravessava quem era vivo
amiúde, trazia uns tons
que saltitantes, palpavam qualquer sonho
adornado com fertilidade festiva,
e furtivos risos, já além da ponte,
que ruma ao lunático encontro
de estações

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

desorienta a maçã

transverso reverso
ao regresso, inerte]
au soleil beijar beaucoup
trans   valor
      ar
en can to descer
e dizer tá ades-
atravesse a ponte
a.c ima je
sus re sentido
como o corpo seu
e gozo en ora
ação ao xamã
dimanhã, yansã
desorienta a maçã
à busca de vital-elan