quarta-feira, 11 de setembro de 2013

esta terra trinunfará


esta terra triunfará sobre
seus parasitas,
a insitência da aurora
e dos arco-íris, apagarão
a intransigência das cinzas
gerados na queima da hipocrisia
e da ilusão, onde homens
e mutantes travavam batalhas
ferozes por uma grama de ar,
e a cada gota caída
uma morte.
Aspiramos o fim, e o recomeço,
é tempo de espera,
é tempo de espera
Embora, sem chuva...
essa terra triunfará

desnuda, cai a noite em olhares fugazes

desnuda, cai a noite em olharess fugazes,
cujos gestos voam imaginários
entre as pernas azuis da rua.
Antes da devastação do amanhancer
ainda brindaremos
cada raio avermelhado de sol,
cada escombro que nos mantenha guerreiro.
Selvagem e vulnerável o destino persiste
em abraçar os crentes
em meras coincidências divinas,
em dádivas de morcegos.

asas caídas noutras pontes

Atiro me ao son oro
 hori zonte
ontem futuro passado
alto eros, atrito entre alter-ego
arri-égua doce passa
ao passo dá a trégua
asas, caídas
noutras pontes
aponta o ponto
julge o jogo sujo
se aspira o papel
a este juiz
sem júbilo
jubilado duas,
ou numa meia vez
á voz rubra
retomada a sala do reitouro
mino mini deus
semi-nu
nunca nobre 
nem nota ne roda
não dança ó pé de rodo
de lôdo louro
laico laça a louça
longe logra
a sogra sombra sua
lombra