sábado, 30 de janeiro de 2010

ventos do sul

nesse sul onde sopra o vento com sabor de uva
onde o vinho manifesta-se nas bocas
neste lado, nos arredores da serra,
onde o verde, brilha,
onde as águas brindam o castellano,
nesse horizonte azul,
rumo a Montevidéo,
os xamãs rumam a Chaco,
e os aspirantes...
rumam a selva, às pedras,
chorando a geografia unificada,
os corações asfixiam
a vontade de voar,
a impossibilidade de não
deixar a fantasia nos levar
por ventos ao sul.
O céu, a garnde casa,
o testemunho do ritual silencioso,
levou-me a um porto desconhecido
que abriu algusn braços,
mas não abraçou,
não se deixou não se entregou,
indicou transeuntes às circunferência
dessa alegre atmosfera
que ruma às videira banhadas pela
lua de quarenta graus.

Nessas memórias sapitos
pulam sete(07) vezes,
os batidos evocam os deuses,
unificam as epopéias dos errantes,
dos brincantes,
legitimam a busca pela impossível
paz generalizada.
Martinas, Victorias,
desejos vindantes,
olhares póstumos ao devir,
às estrofes cicundam latinos libido.