Sim: negue- me o desejo
à boca dar-me-a
sedenta vai ao beijo
ao silêncio um jazz
em suas elegias, os teus lábios lapida Érato
em seus verbos a cada dia
a beber o frescor do hálito
nu que no espelho irradia
o sol em teus olhos
faz-me: ser
em dois cúmplices corpos
o futuro a beber
negue- me o desejo
negue- me o desejo
Poesia, literatura, poesia ádiovisual, poesia da imagem, fotografia, dionysus e os encontros entre palavras e pinturas
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
sábado, 10 de dezembro de 2016
julgaram-me um desatino
Acordei
de mal com o mundo
discordei do sensato
acordei-me vagabundo
conclamei-me povo
devaneei - me estorvo
e julgaram-me um desatino.
discordei do sensato
acordei-me vagabundo
conclamei-me povo
devaneei - me estorvo
e julgaram-me um desatino.
Conjugava
o céu
sem sentido e sem destino
voava na febre do mundo
e saltava raios,
almejando um fim
em riso puro
e sem rumo
na pele do eu menino
sem sentido e sem destino
voava na febre do mundo
e saltava raios,
almejando um fim
em riso puro
e sem rumo
na pele do eu menino
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