terça-feira, 23 de junho de 2020

Cores austeras economizam desejos


Cores austeras economizam desejos
Crenças soçobram - se
No devir animal não oculto
O gozo lança se de antemão no caos
Onde os coloridos dançam despudorados
Carregando os tempos de todas as raízes
O amanhã risca ser refutado
Mas quem teme o fato
Num terreno onde a razão gera desconfiança ?
Outrora verso
A mímica dos céus
Agora mostra se trivial
Aos ohos dos coveiros



Crédit: José Paulo- Reflexo de um barco no porto de Concarneau, Bretanha - França