terça-feira, 23 de abril de 2013

rasgando os inóspitos olhares



desenhando horizontes distintos
rasgando os inóspitos olhares,
ainda que desdenhados pelas sombras,
riem ao passo de uma valsa solitária e niilista
mas já não chora ao ouvir seu silêncio
clamar amor quando volta aos braços da saudade,
não desperecebe a lua se ela paira num céu triste e longínquo,
simplesmente o embeleza, e com ela flerta.
são os olhos da amada.