terça-feira, 27 de outubro de 2009

Desabafo noturno


Perdidas as palvras transcorrem madrugada a fora, vão de encontro

com o antes da aurora, se apressam ao céu límpido para disfarçar o medo de nos conectar com este estado que oculto fica frente ao espectro chamado passado.

Medonha essa nuvem carregada de cinza, melancolia antecipada!!! Economia da duração, desvencilhada do riso, da natureza, da celebração. Já é madrugada, acordados estão os zumbis que consolam o estar, aquem do devir. É a hegemonia do passado com seus nostálgicos recortes permanentes de felicidade audível, a cada vez que se manifesta a pós-modernidade. Porém, é um tanto supérfluo. A marcha segue em frente, mas os guerreiros se banham com o bronze da lua que retorna frutífera e altiva, astuta, se deita com todos os errantes, que chegam sem hora a subordinar-se, e vão de mãos dadas com o vício da aurora e de um céu tão azul que ofusca os olhos do dia nublado - ansioso por nossa melancolia. Mas venceremos essa batalha, contra este perigoso espectro que mantém erguido o medo de viver e criar o agora oculto nas profecias do anões gurus e anciãos, que para nós, os jovens esbanjadores de raios risonhos, chafarizes das fontes de vinhos, da ebridez dos que celebram a ponte, a antíteses dessas finalidades insinuantes aos nosso espíritos tão leves, flutuantes fora desses abismos que os fracos, os que fogem dos sentidos que nos constituem, embora a luminosidade, a vontade de conceituar, de mumizar o desabrochar das manhãs, o deslumbramento desse pôr de sol com a responsabilidade por uma sensação que nem mesmo os póstumos se entregariam ao disparate de balbuciar uma reflexão acerca disso.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

,,,...e dinovo o retorno dos fracos nos tira do foco - nós... sem medo, apáticos Às instituições, grandes coisas criadas para responder por pequenos


,,,...e dinovo o retorno dos fracos
nos tira do foco.
Nós..., os sem medo,
apáticos Às instituições,
as grandes coisas criadas
para responder por
pequenos diabos,
fracos compassivos-
pobres escravos voluntários
de alma limitada.
Sua língua surda
que censura os grandes
de espírito, almas correntes
de rios curvos e fluentes.
É pra estes que,
supostamente sorri a natureza,
a nós combatentes da anti vida,
da falta de entusiasmo,
do riso gratuíto.
Seremos a ponte
pós nós.
Queremos ser além
disso que julga com
este entendimento pútrfo.
Nós,... quem ?