quinta-feira, 21 de abril de 2011

Odé à Maré


a maré mansa surgiu, encantou,
trouxe consigo uma brisa, trouxe um sorriso,
um sorriso que me beijava os olhos,
suas mãos, suaves, doces,
e com aroma intenso de eternidade,
suspendia o tempo,
através de um singelo gesto,
trouxe a potẽncia, na livre expressão,
na dança silenciosa.

maré que banha a lua,
se inclina no mundo,
leva a primavera, adorna o cinza do inverno.
Desfaz-se o dia, e aurora brinda sua ascensão,
o levitar do espírito.
Distante terrenamente,
perto de alma, de memória e presença.