quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Que passe em paz essa tarde de frio / Passing seul cet après-midi de froid


Que passe em paz essa tarde de frio,

com ela não quero atriro.
Que se vá logo, e que venha o saudoso sol
esbanjador de alegria
traga o esbanjar para esses espíritos
sólidos


Passing seul cet après-midi de froid

Passing seul cet après-midi du froid, elle ne voulait pas atriro.
Si vous allez bientôt, et la venue du soleil de fin
gaspillage joie
apporte à gaspiller ces esprits
solide

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Mar... que me inspira


me faço trasenunte dum sonho
lento e adornado por flores
habitantes dum jardim
situado no seio de Mar
cujo brilho tem consigo
um imã e reflete
o signo do belo
em seu cerne.
Instigas a segunda primavera
a fertilizar os solos tropicais
e permear os corações dos amantes da lua.
Ó Mar... de águas límpidas e cantantes,
esbanjas em tua dança
o indício do nectar de sabor icomensurável
do vir a ser - este que não tem conceito,
e tampouco pretenções inatingíveis.
Queres as constelções, posso dar-lhe,
pois sou poeta, amante.
Por mim passam as possibilidades
mais delirantes
- posso derrubar as barreiras,
adornar a existência,
como poderia não oferecer a ti,
as mais belas galãxias, desconhecidas,
apenas imaginadas e assim valoradas.
Assim construo essa fábula, que ainda
é tão infíma perto de tua grandeza.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

quero abrir um parêntese na palavra vazia


quero abrir um parêntese na palavra vazia, e pôr dentro, uma atemporalidade, uma infinitiude, mesmo que ela dure pouco, que seja extremamente efêmera e que não a percebamos. O sentido, não está aí, porem, posso vê-lo- numa nota de piano, num sopro de vida Davis, que ressoe tão belo quanto o grito da lua no meio da primavera

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Alegria inventada




ó ansiedade, está tão próxima,
porém, te nego e te lanço na boca da noite,
cujo hálito de hortelã
só é superado pela aurora;

ó alegria foges de mim
assim como Dulcinéia de quixote,
escorregas brutalmente de meus dedos
mas sou poeta e te (re)invento
sob a mácara de Dionísio.
Celebro a vida para te atrair,
e véns, cheia de intensidade
traz consigo a potência,
enche-me de atemporalidade
decreta minha vitória
nessa batalha frente ao tédio
e a anti-natureza.