terça-feira, 19 de julho de 2011

velho céu de núvens tristes


velho céu de núvens tristes,
abrigas em teus vazios tanta fumaça,
tanto desespero dissimulado de progresso,
que é refletido nas camadas de sujeira em tuas transparentes dimensões...
Velho azulão de profunda imensidão,
quero, quando brilhas teus olhos de oceano,
ocultar-me em teu azul assim como o faz
aquele carrasco divino
com sua estúpida onipotência.
Quero armar um rede em teus braços,
brindar com vinho nossa amizade,
minha adimiração por teus horizontes