terça-feira, 6 de novembro de 2018

Onde as potência regozijam-se

O dia abriu suas portas às cores
Onde as potência regozijam-se
Como se festejasse um trem
Cuja espera datava algumas eternidades
Acto que elilina a morte e seus mensageiros raquíticos.
O Agitado olhar em sua metade tatuado pela madrugada
E sua parte ofuscada,
Esconde maremotos
Que tocam a trilha no caminho ao infinito.
Da janela que fica ao lado podemos ver flechas
Que caem descrentes e apáticas
Enquanto seus alvos enfurecidos exigem sua queda sem precipitar a morte
La se vai o destino fugaz em seu voo
Que já nem alcança mais o outono

Não cumpre sua sentença



 

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

a resistência tímida desabrocha

A imagem movente se captura
Reprodução constante que a satura
Beira o ato ao despotismo
Doce dos trópicos entristecidos
Rogado pelos cães à raiva convertidos
Enquanto sofistas
Rasgam adjetivos puristas
Ingênuo,
o céu acolhe o urro horrendo fascista
Mas a resistência tímida desabrocha
Em becos e confrontando o escombro
Ou a ele se aliando, se arrisca
Balbucia e sorri
O pântano aos poucos vai florir
Pétalas de otimismo
Em arranjos e tons que
O ar e o som vai colorir

domingo, 30 de setembro de 2018

Oitavo átomo Choca se In-hiato

Soçobrarti
Voyage vaga
A viagem sobe
Página pálida
Praga rasgada
roga ao riso
Abissal quase um risco
Desfigurado jazz
O ato
Oitavo átomo
Choca se
In-hiato




O turno do Chopin e Schopenhauer

Póstuma rede
suga riso
qu'ilumina a lua
N'outras noites caídas
Em breus
Meus atados
À abismos caricatos.
Suave,?
Só um acorde noturno
O turno do Chopin e Schopenhauer.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

no balançar imaturo das nuvens

E no balançar imaturo das nuvens
Rede suspensa sobre mares
encontro-me'
contemplando
os olhos fixos do sol
nas falésias precipitadas
Para as praias

Imaginaríamos uma queda
porém apenas, como devir fruto
já que os flashs
atravessam as estações sem pedir licença
e se perdem audazes
em levianas expressões,
Se a colocássemos
Em Discórdia com Alma e Gesto
a Partilha de poucas notas
projetadas em Sombras
e legitimadas nos pequenos golpes
do Jardineiro Tagore
onde Infância e Coisas de anjo
Talvez fossem a re-visão concreta
de um Souza
que atira verbos e adjuntos
na passiva Folha


crédits: José Paulo Santos
El camino para las fosses del Rio Pendon

quinta-feira, 5 de julho de 2018

porvir espantoso

enquanto escorre sangue
do presente esfaqueado
a doce lua embriaga
o profundo olhar alcançado
que fragmenta o futuro
ao lançar se enigma,

porvir espantoso
fadado ao fardo
que ofusca a trilha ao salto.
mas o ímpeto
opõe se o ao fundo falso
Banhado em discurso

e longe danço
o sol
esbanja raios
ébrios sendo sendas
a fim termina o poema.
- terminamos
- termo inamus