terça-feira, 29 de setembro de 2009

Mar... que me inspira


me faço trasenunte dum sonho
lento e adornado por flores
habitantes dum jardim
situado no seio de Mar
cujo brilho tem consigo
um imã e reflete
o signo do belo
em seu cerne.
Instigas a segunda primavera
a fertilizar os solos tropicais
e permear os corações dos amantes da lua.
Ó Mar... de águas límpidas e cantantes,
esbanjas em tua dança
o indício do nectar de sabor icomensurável
do vir a ser - este que não tem conceito,
e tampouco pretenções inatingíveis.
Queres as constelções, posso dar-lhe,
pois sou poeta, amante.
Por mim passam as possibilidades
mais delirantes
- posso derrubar as barreiras,
adornar a existência,
como poderia não oferecer a ti,
as mais belas galãxias, desconhecidas,
apenas imaginadas e assim valoradas.
Assim construo essa fábula, que ainda
é tão infíma perto de tua grandeza.