quinta-feira, 11 de abril de 2013

Devaneio Noturno

inuar desnuviado, já pelas tantas da noite,
quando o silêncio preenche os espaços vazios,
quando os poetas despertam e suas canções,
soam para si com Harpas na Birmânia,
como sinos da morte e ainda, desvencilham-se dos fados,
e gotejantes caminham pelas estrelas dançarinas,
na transversal do tempo,
articulam o nada,
sincronisado com todos os corações ardentes,
atingem os cumes e desfrutam terroir,
banham as entranhas da felicidade e da melancolia
em cada margem existente nos rios imaginários.
Mentem, pois palavras são manipuláveis,
fragmentam-se, dançam sem critério,
querem, desquerem, se esquecem,
são o que são, não são
não,
nem isso
nega-ação
nega o não
diz
vão