terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Encontrei nas sextas-feiras o exilio
































 voltar à fogueira, dançar em volta com os espiritos, reeoncontrar em mim a estrela cintilante, bailar com os astros
vagar além do cinza que nos cerca
cair nas profundezas do céus, despertar um amanhã com cores e luas
ainda que a noite repouse em meus olhos
Neese cenário de luzes e céus artificiais onde os templos são o concreto e ouro banhado de sangue,
os deuses morreram, tornaram se estátuas, as chamas foram contidas e tornadas verdades sólidas e mortas, mórbidas, chagas de pensamentos. Já o amor, o samba, a vida tem hora marcada,
o riso as festas são ritos bárbaros. A solidão é um luxo, um trunfo que os cadáveres vangloriam-se de ter conquistado.
Encontrei nas sextas-feiras o exilio, encontrei no devir de uma pintura, no real de um sonho, meu lugar
Na sexta-feira vou ao exilio, lá é parecido com olimpo
todos são pagões, nos corpos pulsam as chamas em gestos
A bandeira é apenas um disfarçace, as tropas tocam liras, guitarras e flautas