sábado, 10 de maio de 2008

InBerlilônya


InBerlilônya

Dançam ouvidos
Sobre sopros
Surdos acorde[s]m
Durante percorrido
Rebolado das cordas
Sob as doses da ânsia
Nas horas
Flutuantes caos
Motores d’osadas
Inetensidades abraçadas
Em crescentes quintas
Prosas pairam
Pleno pouso
Bailarino ativo
Floresce águas
Ar timos fera
Frustada por dentes
Dentro afiando
Dedo eterno
Enfermo temporal
Alterego de arcada frágil

Indo para o next na Rêgo Freitas



Venho de... pôr
Palavras em nome
Do indefinido sentir,
Dando imagem
Às frases luaradas
Do caro amigo cello,
Cuja escrita,
Latenteia veias
E seu sangue movente
A cruzar faróis
Vermelhos
Que ve[r]des passar
Corpos sem rosto,
Signo mundano
Da Babylônia despida
E pronta pra cantar,
Encantar... e enganar
Seus transeuntes

nada poderia midar


Nada poderia midar.
Lhe - dar com esse complexo
Impresso nesse real movente
Iniciado pós fim andando
Recomeço letenteando
Em primeira pessoa
a quem não desesmero
Mui menos dez espero
Pra dormir o sono que levanta
O corpo desperto
Pensante cruzante
Cruzando deserto espaço incerto
dIntelecto liberto
Gastrite iconoclasta cortando
A performance das horas
Instrumentais duma ópera
Ora op e r a ssora
Empunho de rima
Numa vassoura