sexta-feira, 9 de novembro de 2007

vc tá um cravo na metamorfose

vc tá um cravo na metamorfose, quer virar uma flor,superando o degelo e a textura visceral do inverno, indo para a primavera assumir seu papel de flor que brota em todos os espaçoes, inclusive nos campos de pedra

Busquei teus olhos (para C. Alb..)

Busquei teus olhos
Na trilha dos meus
Num sonho pós Berlim.
Não os encontrei;
Contentei-me provisoriamente
Com eles na memória,
Agora os imagino
Caricaturados em núvens
na saudade do futuro,
A olharem-me contemplá-los
Ultrapassando as janelas
Abertas no horizonte,
Florescendo o céu
E sua margens


Antero Kalik

Necessidade momentânea

Necessidade momentânea:
Dizer tô vazio
Presente em balada
Que tudo é multi-solidez
De algo
A despreencher o espaço
Musicado fuga
Pra possibilitar
O gozo longe
Do alcance
E do querer render-se
Ao tornar possível


Antero Kalik

A p o s te[r]

Clareando di
A de us piano
Leitor eiro
Plano ambiciando
Madruga a germinar
Sons diafragmados
A p o s te[r]Ignorado o regozijado
Gozar nas horas
Risonhas que baixam
Balas de mim
Chaleando morfismos
Mornos d’uma
Recente língua
Exterior a outra
Do contraBaixo

ouvindo transa

Andava... triste Bahia
De Caetano
Aquele morador na filosofia
De Paulino
Nostálgico negador
De influências tropicais
Em frestas do seu pensar...
Na andança,
Gritava ao deleite
Duma no
Banhada de música
Cúmplice convergente
A brindar gostos compartilhados
Entre pássaros e silêncio

18/09/07 4:00 hs am
Antero Kalik

terça-feira, 30 de outubro de 2007

sem [vários]sentidos

pensara passado
momentos atrás,
de três horas sucumbidasnas palavras,
como mim
sob emoções aniquilantes
do eu pacífico espírito devaneando
pós it’s a long way
durado economizando
memória devir daqui
a pouco período a dormir,
escorado na tênue linha
entre estes recortes
de corpo marcado
em ponteiros extraviados
no caminho e outras
areiasde ampulheta

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Perder-me por ter !!

Perder-me por ter
Poder preceder
por podre querer
Pender sob cólera
Pronome persona
Já fui perecer
De asas risonhas
Voar andar
a nadoNo nada do ar
Jamais padecer
E como seria:
Encenar a talVontade
de serAssim
desse jeito
Sobre os dejetos
Do eu a mercê.