quinta-feira, 11 de agosto de 2016

nos seios dos solstícios(dançando com os espíritos)

ah esses espíritos que nos rondam e nos induzem
à danças
onde odes e cabelos flamejantes tornam-se motes,
as mãos tocam nas cordas
como se tocassem pubis.
Os induzidos se perdem nos nortes
ainda ausentes
frementes loucos praguejam seus delírios
sons e bocas se perdem
no no sublime silêncio.
Eros, Orfeu e Dionysus
se encontram sem aviso
o porvir promete
gargalhadas solares
danças e êxtases
nos seios dos solticios