quinta-feira, 25 de junho de 2015

roga a praga ao muro

A patrulha apura
enquanto entulho
roga a praga ao muro
duro ego eu urro
apático ao olho surdo
servil entôa curso
grama ática
al gema
es cravo
acata
lé xi co
sem nexo
desconexo
espectro

sábado, 20 de junho de 2015

Trouxe o vento, risos distantes

Trouxe o vento, risos distantes
com os risos paisagens e sons
vieram com o sonho, as núvens
as formas abstratas
do ubre das terra o gozo
da vida o segredos dos anjos
das canções,amantes suicidas
das noites brilhos ocultos e incompreensíveis
nas ruas o cinza sem galhos tortos
no reflexo dos rios desviam as aves nadadoras
e eu, imóvel impávido
retorno à própria imagem
espelhada nas água do canal
atônitos, ao lado
jovens pálidos brindam o paganismo
e a iconoclastia presente nos gestos
ja o canto segue
navega, transborda
e trasmuta