segunda-feira, 2 de abril de 2012

notas de um poema sobre borboletas


segue a tarde, o dia,
sigo um suposto arcoo íris
que paira longínquo,
destemido, apático.
sem sensura a brisa,
esbofeteia meu rosto,
ainda juvenil e beija,
sutilmente, inocentemente
a aurora que me cruza,
que te olha, e te afaga
em seu peito eterno.
terno, o dia deita-se
no colo da lua,
e ela enche se
gradativamente,
em odes, pisca,
insinua-se bela
ou belo,
enfim...,
enquanto,
o encanto,
enigamático
permenece