Poesia, literatura, poesia ádiovisual, poesia da imagem, fotografia, dionysus e os encontros entre palavras e pinturas
terça-feira, 29 de março de 2011
pairo num suspisro do suposto fim
doce dito dentro doutra hora desdita,
dizia que iria ao longo sopro vespertino
flertando com núvens em meio dia,
em dia jazia o gosto
do não seber das ondas sonoras
que agora passar por timpanosos olhares,
e, aparenta o dissonante,
ser meu transportador
por horizontes surreais,
d'onde tiro leveza
sem artigo que dê certeza,
dúvida convicta
dos hiatos, dos tons,
dos desvios, difusos
em improvisos, em rizos...
deslizo, arrisco
um gesto tímido.
i finitamente
pairo num supisro do suposto fim.
segunda-feira, 21 de março de 2011
asas invisíveis e desejantes
uma disfunção, um desvio
Já não é relevenate essa sombra,
o desdém, desmoronam-se,
se desativam no muro defensor,
enquanto soam os acordes
de Hendrix, e meus tímpanos,
eufóricos permancem,
o entendimento se potencializa,
mas, latente deixa o incompreensível,
transitando para anti
racional de Kant -
este pastor que jamais
compreenderá um blues,
um batido, un sonido,
uma disfunção, um desvio
sábado, 19 de março de 2011
Música para o largo coração
Eu tenho um largo coração,
ele aumentou, desde que meu amor se foi,
e não tem tempo para diminuir,
não tem não tem...
já morreu o temor, ele sempre ressuicita,
mas agora, talvez dure uma eternidade
para isso acontecer outra vez.
Vejo de longe a lua, ela convida
a uma viagem, ao intensivo,
ao além daqui.
Talvez traga um riso de criança,
fertilize essa terra seca, essa gente insensível.
J'ai un grand coeur,
il a augmenté, depuis mon amour est parti
et n'a pas le temps de ralentir,
n'a pas ...
la peur est décédé, il a toujours ressuicita,
mais maintenant, peut-être dure une éternité
pour que cela se reproduise.
Je vois la lune à partir d'une distance, elle invite
un voyage à l'intensité
En plus ici.
Peut-être apporter un sourire à un enfant,
fertiliser la terre ferme, ces gens insensibles.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Frau M
Falar, derrepente tornou-se compexo.
depois de uma palvra acidentalmente mal empregada,
o afeto se suspende, e com esse ato, uma série
de pontos de vista entram em xeque,
até mesmo por pura espontaneidade da situação.
Todos os sentidos de linguagem,
todas as projeções,
viram nada,
todos os dias se anulam,
e o futuro em risco,
por um instante
que nos toma de preocupação,
por puro desvio
e queda na trivialidade involuntária.
os recortes acumulados na memória,
estes tornam-se irrelevantes,
mas passa...
num despertar das ações,
dos afectotos enviados,
seja por telepatia,
seja por outra vias,
eles se sobressaem,
eles, apesar do risco de uma demora, ou fracasso na empreitada,
eles tendem ao sucesso.
E isso é o que importa:
sair a amizade, entre presas, venenos
e afins,sair icólume do desastre.
terça-feira, 8 de março de 2011
vital entusiasta
terça-feira, 1 de março de 2011
desavisos trilham afins
desavisos doentis
por longos trilhos trilham afins,
pouco a pouco as doses saem
a caminho da resistência,
e, icólumes, remetem-se
ao ponto partido onde quase me dissipo.
...
Sincrônicos com os afins,
os anseios pairam nas praças
enquanto o dia grita,
brindando uma suposta aurora.
De vertigem em vertigem
a boca, cafetina do próximo pulsar do tempo
salta aos olhos do poeta
ébrio de olhares curvos
Assinar:
Postagens (Atom)