sexta-feira, 11 de junho de 2010

crepuscular ilusão(ao meu camarada Pedro Botelho - o Portuga)


quando, sorrateiramente o sol, afasta-se, dos olhos meus,
com tal ato a nuncia um belo crepúsculo,
é quando a alma transita por todos os seus anéis de possibilidade,
pois a linearidade, ofusca sua existência.
um turbilhão de possíveis aparecem em suas projessões,
porém, apenas o gotejar da aurora que é a pós ponte
dos dias, seguidor do devir,
anunciador do fragmentos que causa o descanso das horas desvencilhadas.
És a ti ó audacioso recorte,
é à tua promessa de extensão pela eternidade
que guardo o meu remédio contra o contínuo e escarnioso tédio.