sexta-feira, 25 de abril de 2008

Nas passarelas das incólumes ilusões*

Nas passarelas das incólumes ilusões
encontro–me
sob o signo da representação do vir-a-ser
Esperando o degelo do coração
Onde habiara o inverno.
Suplico pela primavera.
Mas ainda há um longo tempo
De rubros risos
Tomados nos cálices da noite
Com a lua apreciando.
Em forma de ode
As performances das almas
Que deslizam pelas neves
Nos frêmitos sonhos
Deste contexto eremítico.
Até que passemos
Por um recorte temporal,
E este, legitime uma máxima Zeziana:
“a intensidade àsVezes não cabe na eternidade.

Imaginava com fé o fim das manhãs

Imaginava com fé o fim das manhãs
Queimando em brasas
Expostas à eternidade
com fervor um fervor
que só se compara ao devir imaginário do sol.
Caíam com perigo moral
De um abismo
Que esquecia seu papel tempo afora
E reencontrava o vento
Das tardes na áurea
Vertiginosa da paciência,
Cuja presença
Fazia o testemunho sucumbir perante o céu
Da sagrada desordem
Do meu êxtase pagão.

16/08/07

Sal Goya Yolandina doída

...
Sal Goya Yolandina doída
e doida  por A mor anga dela
de calça que ontem
Queria correr pelas nuvens
Noiva nova e nóia
pseudo nórdica
Em hora que outrora passava sem roupa
Nem capa da alma quente que sentia dor
De ter um si um fenômeno
Que assemelhava - se com tesão
Para onde quer que se dirigisse
ereta em órbitas
presas nos colhões da noite