sexta-feira, 25 de abril de 2008

Imaginava com fé o fim das manhãs

Imaginava com fé o fim das manhãs
Queimando em brasas
Expostas à eternidade
com fervor um fervor
que só se compara ao devir imaginário do sol.
Caíam com perigo moral
De um abismo
Que esquecia seu papel tempo afora
E reencontrava o vento
Das tardes na áurea
Vertiginosa da paciência,
Cuja presença
Fazia o testemunho sucumbir perante o céu
Da sagrada desordem
Do meu êxtase pagão.

16/08/07

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