sexta-feira, 25 de abril de 2008

Nas passarelas das incólumes ilusões*

Nas passarelas das incólumes ilusões
encontro–me
sob o signo da representação do vir-a-ser
Esperando o degelo do coração
Onde habiara o inverno.
Suplico pela primavera.
Mas ainda há um longo tempo
De rubros risos
Tomados nos cálices da noite
Com a lua apreciando.
Em forma de ode
As performances das almas
Que deslizam pelas neves
Nos frêmitos sonhos
Deste contexto eremítico.
Até que passemos
Por um recorte temporal,
E este, legitime uma máxima Zeziana:
“a intensidade àsVezes não cabe na eternidade.

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