domingo, 6 de julho de 2008

mastur eba


Passando a presença por um tempo na espera,

Saio desta enorme

atmosfera –Morada de contrastes,

Paradoxal, enigmática...

Que torna – me um solo fértil

Para o desabrochar de flores poéticas,

Que embelezam a vida, e também,

Jogam em águas céticas

Muitos banhistas dessa praia – límpida,

De um horizonte esplendoroso,

Banhada por fúlgidos raios de sol,

Porém, poluída da lama podre

Que é o humano,Este animal exótico

Que insiste em tentar Reprimir e até aniquilar,

A poesia, a intensidade, as rosas que restam,

Com sua estúpida civilidade.


Salvador, 18/06/07 - 23:45No aeroporto

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