terça-feira, 15 de julho de 2008

chuva descrita no recanto das letras do centro artificial

é chuva do lado direito de dentro
que cai num quadro de Jerusalém
bem além do meu interesse de ouvir
a estiagem de fora
do centro que cerca a fonte
das luzes tocadas nas cordas
sete do violão feminino
na tela que mostra a sensível mulher dedilhar
o clítoris da música
olhada da vila guardando
os livros de frente pra rampa
correndo em plásticas
doses de horas respingando
na duração

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