Poesia, literatura, poesia ádiovisual, poesia da imagem, fotografia, dionysus e os encontros entre palavras e pinturas
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
domingo, 2 de dezembro de 2012
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
o mundo pega fogo
o mundo pega fogo, fascistas em ascesão, uns enloquecendo, outros rumo conservadores, a juventude imbecilizada, os
velhos com o nariz a ponto da overdose, os fetos deformados, um tsunami
ameça, um õnibus em alta velocidade, ameça se jogar no
abismo,
e nas cabeças as batalhas entre o medo, a imposição dos acontecimentos,
e não referência. Um torbilhão de recortes chicoteia as paredes da
memória, enquanto o vento se neutraliza, e da espaço ao aquecimento, e
seguem às núves mais belas, dançando, a ponto das gotas do seu suor
descerem quase como um dilúvio fugaz. Apesar de tudo isso, uma música
surge no nada cinzanto e salta do instável formando zonas de equilíbrio e
levando os transeuntes que testemunham sua perfórmance a um espaço
desabitado, desconhecido e cheio de possíveis...
aquele azul
aquele azul,
rodeado de brancas núvens
e clareado por uma luz,
cujo magnetismo, faz-nos andar horas,
e durante este ato comum
a um transeunte lunático.
Um silêncio abissal
agita-nos tornando-nos ébrios de emoções
que não podemos descrever.
rodeado de brancas núvens
e clareado por uma luz,
cujo magnetismo, faz-nos andar horas,
e durante este ato comum
a um transeunte lunático.
Um silêncio abissal
agita-nos tornando-nos ébrios de emoções
que não podemos descrever.
sábado, 20 de outubro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
apagando as irrelevâncias
Vale do Capão (Chapada Diamantina - BA) |
apagando as irrelevâncias seguimos extasiados pela interação com os luares.
com os horizontes expressaríamos por gesto, antíteses aos discurosos vazios,
aos olhares de solsaio,
São nas intermitências onde hospedamos o medo,
e é quando a a possibilidade de adesão à dança se faz real e intensa.
sábado, 30 de junho de 2012
O Lamento das palavras
Este Sábados empoeirados,
cobrem o belo dos contornos poéticos,
As lágrimas do poeta, inconscientes,
anunciam o temor,
de que as palavras passem alheias
ao seu coração,
que sua paixão passe tão fugaz quanto um dia de chuva de verão,
Sorrateiro, se lança numa empreitada
silenciosa, discreta,
e busca retomar um desequilíbrio
que move o horizonte
e o adequa à sua perspectiva.
Mas o sucesso dessa
depende dos caminhos vindouros,
da sensibilidade para enxergar
as pontes existente entre
um medo e o riso.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
a hipótese das palavras roubadas
![]() |
Cena do Filme A Hipótese das palavras roubadas de Roul Ruiz |
um ausente invasor
de mim, as palavras
afastou,
as escondeu.
por sorte avistei um
quadro branco
nele inúmeras palavras
sorrateiramente
roubei-lhe as palavras
roubei as e pus em
minha página branca
habitada pelo vazio,
pela ausência.
Talvez o mesmoquadro
narrado nas imagens de
Raoul,
em odes a contemplação
afirma o possível, ausente
atento às gotas aos
gestos das passagens
despercebidas dos
instantes,
nos estocados instantes
cuja dança se perdia
na sinfonia
e nos passos do
silêncio
segunda-feira, 2 de abril de 2012
notas de um poema sobre borboletas

segue a tarde, o dia,
sigo um suposto arcoo íris
que paira longínquo,
destemido, apático.
sem sensura a brisa,
esbofeteia meu rosto,
ainda juvenil e beija,
sutilmente, inocentemente
a aurora que me cruza,
que te olha, e te afaga
em seu peito eterno.
terno, o dia deita-se
no colo da lua,
e ela enche se
gradativamente,
em odes, pisca,
insinua-se bela
ou belo,
enfim...,
enquanto,
o encanto,
enigamático
permenece
terça-feira, 13 de março de 2012
Manuel Bandeira - O Poeta do Castelo (1959)
Gênero: Documentário
Diretor: Joaquim Pedro de Andrade
Elenco: Manuel Bandeira
Ano: 1959
Versos de Manuel Bandeira, lidos pelo poeta, acompanham e transfiguram os gestos banais de sua rotina em seu pequeno apartamento no centro do Rio; a modéstia do seu lar, a solidão, o encontro provocado por um telefonema, o passeio matinal pelas ruas de seu bairro.
Ficha Técnica
Produção Saga Filmes Ltda., Sérgio Montagna Fotografia Afrodísio de Castro Roteiro Joaquim Pedro de Andrade Câmera Jorge G Veras Assistente de Direção Domingos de Oliveira Patrocínio Instituto Nacional do Livro do Ministério da Educação e Cultura Montagem Carla Civelli, Giuseppe Baldacconi Letreiros Bianco
sexta-feira, 9 de março de 2012
descompasso
sábado, 3 de março de 2012
Jardim das Borboletas

Saúdo as borboletas com suas leves asas, e a doçura de seus gestos,
saúdo o azul do oceano que se hospeda em teus lindos e enigmáticos olhos,
disse uma vez que sou teu labirinto,
porém, desdigo. desfaço em mim o voluntários mendigo.
Me faço ponte, folha para apreciar teu pouso,
me lanço em teus píncaros acima da barriga,
estes dois montes pontudos aloirados,
cuja travessia se faz a mim labirinto,
o desvencilhar do tempo, a morte temporária de cronos.
Óóó desejosa imagem adorada pelas gotas de orvalho,
vem, traz a primavera em teus seios juvenis,
cuja luz esbanja a beleza de sua forma,
vens colorindo esse vale, traz o vento e o sol,
pra esse trópico, traz o terroir,
a fertilização do solo, e milhares de flores com aroma chardonay
le Chant du Vent

óóóóóóó vento vindouro do outono,
leve consigo as recordações inconvenientes que me tomam de assalto;
leve para o inverno minhas saudações,
e com elas minhas roupas do verão dos últimos anos,
esta sede insaciável, cujas águas cristalinas
banham esse jardim, mas não bate sol suficiente.
Vento nosso, vento do velho oceano...
tens o poder de beijar nossas faces sem que vejamos a tua;
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
em pontes de palavras pousam borboletas
na noite, em breu
no branco a lembrança en quadro,
com o silêncio, calado,
todo o tempo desapareceu
n'outra noite por mares inóspitos naveguei,
na trilha desses azuis olhos me fiz errante,
nadei em vinhos, e vi Dionysus em sua dança ofegante,
recortar os instantes onde me extraviei,
No vasto azul pintei meu dia,
desvenciliando-me de um fado,
legitimando a alegria.
nesse quadro, é fato, o entardecer
evidente anomalia,
e o mais relevante nesse conto é o doce entorpecer
domingo, 22 de janeiro de 2012
Cartas aos Eus sem Glória
a paz não me é benéfica, se, a ausência de Ariadne,
me é, conflitante, tranporte para labirintos inabitados
e ainda lança no caminho por onde tranasito certos abismos.
E...já, sorrir, é uma guerrilha, manter-me com as forças juntas,
harmonizar minhas personas, é um indescritível exercício de guerra,
cujos resultados não são sempre os objetivados.
Cada eu-persona tem sua autonomia, e sem sentido a paz,
não cabe nesse jardim onde edifiquei as moradas dos Eus sem Glória
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
sob distintos sóis

dois anos seis meses,
um mês dois dias
uma hora
1o segundos...
todas estas medidas são irrelevantes
todo este esopaço fraco
ele não aniquila realidades
e o fogo desse tempo
sempre rebelede
se renova com sorrisos
com gesto e novas linguagens redescobertas
e exposição de novas danças
sob distintos sóis
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