Passando a presença por um tempo na espera,
Saio desta enorme
atmosfera –Morada de contrastes,
Paradoxal, enigmática...
Que torna – me um solo fértil
Para o desabrochar de flores poéticas,
Que embelezam a vida, e também,
Jogam em águas céticas
Muitos banhistas dessa praia – límpida,
De um horizonte esplendoroso,
Banhada por fúlgidos raios de sol,
Porém, poluída da lama podre
Que é o humano,Este animal exótico
Que insiste em tentar Reprimir e até aniquilar,
A poesia, a intensidade, as rosas que restam,
Com sua estúpida civilidade.
Salvador, 18/06/07 - 23:45No aeroporto
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