quinta-feira, 5 de julho de 2018

porvir espantoso

enquanto escorre sangue
do presente esfaqueado
a doce lua embriaga
o profundo olhar alcançado
que fragmenta o futuro
ao lançar se enigma,

porvir espantoso
fadado ao fardo
que ofusca a trilha ao salto.
mas o ímpeto
opõe se o ao fundo falso
Banhado em discurso

e longe danço
o sol
esbanja raios
ébrios sendo sendas
a fim termina o poema.
- terminamos
- termo inamus




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