quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

o céu abria a boca por um longínquo instante



o céu abria a boca
por um longínquo instante,
e não era paródia duma falsa intensidade.

Sincronizado com os tambores
e regido pelos deuses da dança,
o corpo encenava
um dilaceramento no deleitar da força.
O abismo já era oculto aos olhos,
as aves de rapina dançavam a minha dança,
os raio vinham até mim...

3 comentários:

Juan Moravagine Carneiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Juan Moravagine Carneiro disse...

Você consegue caminhar entre a linha téneu que existe entro o caos das palavras no sentido de apollinaire e a tranquilidade de uma estética segura.

abraço

Adorador de Crepúsculos disse...

Ei meu caro. Obrigado pelo comentário. Farei uma visitinha no seu blog e comentarei. Gostei dessa definção. É por aí, essa escrita beira um caos peculiar e um tanto discreto.